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em conversa

Domingo, 30.10.11

 

 

descontraída e informal, como se pretendia, decorreu o primeiro encontro de pais e educadores de crianças com PHDA, promovido pelo Nucleo norte da APCH.

 

Nesta abordagem inicial, podemos destacar o facto de aparecerem pais de fora do concelho de São João da Madeira, o que só vem provar a necessidade de alargar a abrangência do núcleo.

 

Do que foi debatido, essencialmente pedidos de ajuda no relacionamento pais/escola e pais/crianças. Um dos aspectos mais salientados:

 

 

a aceitação

 

muitas vezes, são os pais que sentem dificuldade em aceitar que têm em casa uma criança com PHDA. O sentimento de culpa (ele/a é assim porque fiz algo de errado - não soube educar, fui permissivo demais, etc) permanece latente nas relações e é motivo para conflitos e angústias. Os pais devem ter a capacidade para se libertarem desse sentimento de culpa - só depois conseguem «aceitar».
Também a escola dificulta esse processo de aceitação. Muitos docentes tendem a minorar o problema, desprezando ou ignorando o que são os pareceres de médicos e técnicos qualificados.
É por isso urgente informar, esclarecer, tornar cada vez mais do conhecimento público, tudo o que se sabe até agora sobre esta patologia. Apenas assim se poderá caminhar para uma verdadeira aceitação por parte da sociedade.
Um dos pais presentes falou em preconceito - na verdade o preconceito tem por base muitas vezes a ideia de que estes miúdos com PHDA são miúdos oriundos de famílias com menos recursos e em que a falta de educação está na base do problema - isso é errado! a PHDA nada tem a ver com a estrutura sócio-económica, ou com menos educação e indisciplina familiar. Ela pode surgir em qualquer estrato social, qualquer que seja o nível de instrução dos pais, em qualquer sítio (zona geográfica) em que vivam.
Combater esse preconceito é pois fundamental. Aliás, considero que o facto de não terem vindo mais pais a este encontro, pode estar relacionado com o tal preconceito e uma certa vergonha - no entanto, só podemos ajudar os nossos filhos se nos ajudar-mos a nós mesmos, aceitando a ajuda de outros.
Outro ponto focado e muito debatido
TPC's
assunto pouco concensual - alguns pais a favor, outros nitidamente contra. Os professores não parecem ter dúvidas - os TPC são para todos e são para se fazerem. Para os pais, apenas uma certeza - a de terem muitos recados nas cadernetas escolares dos seus educandos...
Embora considere que a rotina e a disciplina de estudo - necessária para o sucesso escolar - tenha muito a ganhar com os trabalhos de casa, também acho que devem existir estratégias próprias para crianças com PHDA. Nestes casos, em que o factor comportamental tem um peso enorme, os TPC só podem ser benéficos se forem eficazes. E para isso, devem ser adaptados às características das crianças que sofrem desta patologia. No meu entender está portanto fora de questão que os TPC sejam iguais para todos - ou que sejam dadas as mesmas regras a todos sem distinção.
Para que esta tarefa não se torne num verdadeiro tormento, focamos nesta conversa algumas dicas a serem usadas em casa pelos pais, bem como alguns pontos que os pais devem (e têm esse direito) debater com os professores.  
Fica desde já o convite a todos os interessados para o próximo encontro, em data a anunciar em breve

 

 

 

Teresa Melo

Coordenadora APCH - Zona Norte

 

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publicado por energia-a-mais às 22:00

hoje 1º encontro

Sexta-feira, 28.10.11

 

 

do Grupo de Apoio a Pais e Educadores de crianças com PHDA

 

 

a partir das 19H00 na sala da APCH - Núcleo Norte

Casa das Associações, 3º piso (sala de reuniões) junto ao centro coordenador transportes (São João da Madeira)

 

 

 

 

 

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publicado por energia-a-mais às 12:01

O núcleo Norte da APCH na imprensa regional

Quinta-feira, 20.10.11

 

 

 

PODE LER-SE NO JORNAL www.labor.pt 

Apoio para crianças hiperativas 

A inauguração está marcada para novembro, mas S. João da Madeira alberga já a delegação do Norte da Associação Portuguesa da Criança Hiperactiva (APCH)

 

Todas as quartas-feiras à tarde, o núcleo que fica no terceiro piso da Casa das Associações estará aberto entre as 14h00 e as 18h00. Destina-se a receber pais e professores de crianças com Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA). No passado sábado, primeiro dia de portas abertas à comunidade, o labor foi falar com a responsável pelo núcleo. Mãe de uma criança com PHDA, Teresa Melo explicou que além do atendimento, o núcleo da associação pretende colocar em marcha um programa com sessões de esclarecimento abertas e gratuitas. Trata-se afinal de um sítio onde “as pessoas possam vir tirar dúvidas” e partilhar experiências, explicou Teresa Melo.

 

A Associação Portuguesa da Criança Hiperactiva não tem fins lucrativos, mas disponibiliza vários serviços gratuitos como a responsável explicou. A associação tem grupos de apoio e suporte familiar e disponibiliza serviços de psicologia e terapia. Além disso, dá apoio gratuito em contexto escolar, um projeto que já está em marcha, com o apoio da autarquia local, conforme a responsável explicou ao labor. “Estar atento é crescer melhor” intervém diretamente na sala de aula, com apoio especializado feito por técnicos e psicólogos.

 

De acordo com Teresa Melo, “o apoio transversal é fundamental para o sucesso destes miúdos”, ou seja, deve estender-se de casa à escola. “Nem toda a informação que passa está correta”, explica. Teresa Melo nota que muitas vezes os sintomas da patologia são confundidos com questões comportamentais e as crianças são tomadas como mal-educadas, impulsivas e más alunas. A importância do diagnóstico, da medicação ou da gestão familiar em tempos de férias podem ser alguns dos temas a abordar nas sessões de esclarecimento e debates que a delegação do norte está a preparar. A primeira, de apresentação, terá lugar no dia 28 deste mês, na Casa das Associações (junto do Centro Coordenador de Transportes).

 

Porquê em S. João da Madeira?

A delegação do Norte da APCH abriu em S. João da Madeira graças à iniciativa de Teresa Melo. Mãe de um menino de 10 anos, diagnosticado com PHDA há quatro anos e meio, foi por “necessidade” que entrou para a associação. Lembra que nesta área do país “não havia grande ajuda” e que foi da “vontade pessoal” que nasceu a delegação do Norte da APCH. “Juntei um grupo de mães e porque não abrir isto aqui?”, lembra.

 

Os associados da APCH pagam 20 euros de cotas anuais e têm direito a uma série de regalias, como preços especiais para consultas e apoio ao nível da Segurança Social e da burocracia nas escolas. Aqui podem usufruir sobretudo de apoio e esclarecimento de dúvidas. “Pais e professores precisam aprender a lidar com a responsabilidade”, explica a responsável.

A inauguração oficial da delegação do Norte da APCH está agendada para o mês de novembro.

 

Por: Liliana Guimarães 

 

 

E NESTE OUTRO TÍTULO  www.oregional.pt  

 

Por: Joana Gomes Costa

 

As famílias da zona norte com crianças com perturbação de hiperactividade e défice de atenção (PHDA) têm mais um apoio, com entrada em funcionamento do Núcleo de S. João da Madeira da Associação Portuguesa da Criança Hiperactiva. Promovendo apoio e acompanhamento de sócios e não sócios, este núcleo realiza a primeira sessão de esclarecimento já no dia 28 de Outubro.

A concretização do núcleo norte da Associação Portuguesa da Criança Hiperactiva (APCH), que tem instalações no 3.º piso da Casa das Associações em S. João da Madeira, surge da colaboração com a Câmara Municipal sanjoanense, que cedeu as instalações, como frisa Teresa Melo, residente em S. João da Madeira e coordenadora deste serviço, sublinhando que esta foi a “primeira vez que uma câmara municipal acreditou na ideia e fez crescer o projecto”.
Em declarações a ‘O Regional’, Teresa Melo – ela própria mãe duma criança portadora de PHDA – explicou que já tinha abordado este projecto junto de outras autarquias, mas foi em S. João da Madeira que encontrou a “abordagem positiva” que levou à sua concretização. Desta forma, este Núcleo da APCH vai trabalhar, no caso concreto do concelho sanjoanense, em articulação com a Câmara, entidade que encaminha para a associação os casos “sinalizados” nas escolas através dos serviços de apoio psico-pedagógico, mas cujo “suporte familiar” não esteja a ser feito.
O apoio e acompanhamento às famílias, assim como a informação à população escolar e geral são dois dos principais objectivos, dado os “muitos mitos” que ainda rodeiam estas crianças.
Embora esteja localizado em S. João da Madeira, este núcleo pretende abranger toda a zona norte.

Apoio gratuito

Teresa Melo sublinha que o objectivo a abrir este novo espaço é permitir que os pais da zona norte “possam usufruir de certas regalias” proporcionadas pela associação.
O Núcleo de S. João da Madeira da APCH vai prestar em permanência serviço gratuito e aberto a todos os sócios e não sócios em questões relacionadas com o acompanhamento de casos diagnosticados, em relações familiares, situações escolares de conflito e questões relacionadas com a Segurança Social. A associação ajuda assim as famílias com “aspectos mais burocráticos”, que são por vezes algo complexos.
Sob pedido, o Núcleo disponibiliza ainda consultas de diversas especialidades, serviço este que será pago, mas com preços especiais para sócios.
Nesta primeira fase, o Núcleo vai ter atendimento presencial apenas às quartas-feiras entre as 14h00 e as 18h00, estando os responsáveis disponíveis nos restantes dias para contacto via telefone ou e-mail. “Há sempre resposta”, garante a coordenadora.
Mais informações podem ser consultadas no blogue http://apch-norte.blogs.sapo.pt/.
O primeiro encontro promovido pelo Núcleo de S. João da Madeira da APCH está já marcado para dia 28 de Outubro. Com início pelas 19h00, esta acção, aberta a todos os interessados, realiza-se no 3.º piso da Casa das Associações (Centro Coordenador de Transportes), na Avenida Dr. Renato Araújo, em S. João da Madeira.

 

 O NÚCLEO NORTE DA APCH AGRADECE A DIVULGAÇÃO NESTE DOIS RECONHECIDOS JORNAIS DA CIDADE

 

 

 

 

 

 

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publicado por energia-a-mais às 21:15

Apoiar a família

Domingo, 16.10.11

 

 

 

 

 

 

As famílias das crianças portadoras de PHDA sabem bem o que é o desgaste e a exaustão. Uma criança com este disturbio é tão exigente a cada segundo, tão absorvente nas suas lutas que toda a família que com ela convive (em especial claro, pais, irmãos, avós...) acabam por sentir o efeito de um verdadeiro «furacão» em casa.

Mesmo depois da criança ter sido diagnosticada e muitas vezes acompanhada com terapia e medicação, a sua família próxima continua a ter necessidade de um acompanhamento específico, pois dentro de portas as solicitações e o desafio não se esgotam em qualquer comprimido «mágico»!

Apsar de atualmente muitos profissionais perceberem a importância deste acompanhamento transversal à família, não existem meios disponíveis suficientes (ou os que existem são demasiado dispendiosos para a maioria das famílias poderem suportar!).

 

O núcleo Norte da APCH tem por isso um papel fundamental nessa ajuda à família, envolvendo pais e outros familiares próximos ao portador da PHDA. Esclarecer dúvidas sobre a patologia, a medicação, efeitos secundários, definir estratégias para usar em casa, dicas para lidar com certas situações em família ou em público, tratar de feridas emocionais abertas ao longo do tempo, poder partilhar angústias e festejar «vitórias», conseguir mais tempo e de mais qualidade para cada membro da família - esses objectivos estão na base da criação de um grupo de apoio que irá funcionar nas instalações do núcleo.

São momentos preciosos de conhecimentos e desabafos abertos a todos os pais (e família) que assim o desejem sem outro investimento que seja o da participação!

 

O primeiro encontro é dia 28 de Outubro a partir das 19h00, o local é no 3º piso da Casa das Associações em São João da Madeira (junto ao Centro Coordenador de transportes).

 

Venha partilhar a PHDA com quem entende!

 

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publicado por energia-a-mais às 15:38

Os nossos serviços

Segunda-feira, 10.10.11

 

 

A partir do dia 15 de outubro vamos abrir o núcleo ao público - numa primeira fase com atendimento presencial apenas às quartas feiras entre as 14h00 e as 18h00. No entanto todos os dias estamos ao seu dispor através dos contatos deixados no final deste post e à distancia de um clique.

 

 

Temos os seguintes serviços em permanência (gratuito e aberto a todos - sócios e não sócios da APCH)

 

  • apoio em questões relacionadas com acompanhamentos de casos diagnosticados (médicos e especialistas, consultas de desenvolvimento, áreas de intervenção, esclarecimentos sobre medicação, etc)
  • apoio em relações familiares (jurídicas, mediação de conflitos, preparação de esquemas de suporte e estratégias em casa)
  • apoio em situações escolares de conflito (planos curriculares individualizados, relacionamento com docentes ou colegas, esclarecimentos a pais e alunos)
  • apoio em questões relacionadas com segurança social (pedidos de subsídios e escalões de apoio para consultas e medicação, outras questões)
Serviços sob pedido (preços s/ consulta e preços especiais para sócios da APCH)
  • consultas de despiste e diagnóstico de diversas patologias (hiperatividade, dislexia, distúrbio do comportamento - desvios de conduta, TOD, TOC, etc.)
  • consultas de psicologia
  • consultas de nutrição
  • consultas de terapia da fala e ocupacional
  • palestras, seminarios e workshops
Coordenadora Zona Norte
Teresa Melo
Contacto: Casa das Associações, 3º piso (São João da Madeira - junto ao Centro Coordenador Transportes)
Mail: apch-norte@sapo.pt ou ludo-teresa@sapo.pt
tlm: 918691972

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publicado por energia-a-mais às 12:03





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