Núcleo Norte da APCH
Blog do núcleo de São João da Madeira da Associação Portuguesa da Criança Hiperativa
mudança de data
Pedimos desculpa mas afinal a entrevista sobre hiperatividade a passar na rubrica «Médico de Família» na CMTV canal 8 da MEO, não irá para o ar no dia 11 de abril.
Daremos oportunamente informação sobre nova data!
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Na CM-TV o canal do Correio da Manhã
no MEO, o canal 8 passa a televisão do Correio da Manhã, cujo programa diário «Médico de Família» vai falar de hiperatividade infantil e divulgar algum do trabalho realizado pela APCH - dia 11 de Abril a partir das 19H00.
Vejam e divulguem
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Artigo do JN sobre o estudo da UC - Cafeína/Hiperatividade
Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Coimbra indica que a cafeína é benéfica para tratar a hiperatividade das crianças, disse, esta segunda-feira, o coordenador da investigação, Rodrigo Cunha.
Os investigadores procuram agora financiamento estrangeiro para continuar a desenvolver o estudo.
A administração de cafeína em doses equivalentes a três ou quatro chávenas de café por dia "controla o défice de atenção e hiperatividade, sem causar efeitos secundários", refere a Universidade de Coimbra (UC) em nota divulgada a propósito do estudo.
A hiperatividade é atualmente controlada com a ritalina, fármaco derivado da anfetamina, que tem como um dos efeitos secundários a dependência.
"O que aqui se coloca não é dar café às crianças mas poder medicá-las com cafeína e identificar como ela atua" no cérebro, frisou Rodrigo Cunha, investigador de Neurocirurgia e docente da Faculdade de Medicina da UC.
Para este investigador, "é seguro afirmar que o consumo de café é benéfico em crianças e adolescentes, mas a clínica deve obedecer a todo um protocolo".
Os resultados obtidos carecem "de ensaios clínicos e, por isso, não devemos, ainda, recomendar aos cuidadores de crianças hiperativas a inserção de café na sua dieta", frisou.
Desenvolvida ao longo dos últimos três anos, a investigação veio demonstrar que a cafeína "restabelece a função da dopamina enquanto neurotransmissor do cérebro (com um papel muito importante no comportamento e cognição)" e permitiu evidenciar "modificações que ocorrem no cérebro em situações de défice de atenção e hiperatividade".
A inovação do estudo desenvolvido pela equipa da UC e Centro de Neurociências de Coimbra está, segundo Rodrigo Cunha, "no uso da cafeína em modelos animais para tratar do défice de atenção, o que abre caminho para se confirmar se a sua administração no homem causa menores riscos que a anfetamina e, a partir daí, desenvolver um novo fármaco".
Ao nível dos efeitos secundários, "o grande problema das anfetaminas é criar uma dependência muito marcada e a perda de eficiência ao longo do tempo, além de estar associada a uma maior propensão a processos irreversíveis de consumo de outros fármacos e drogas", explicou.
O estudo vai agora centrar-se no desenvolvimento de químicos semelhantes à cafeína, a serem validados em animais, disse o investigador, que procura financiamento fora do país.
"Estou neste momento a escrever uma proposta, a solicitar novo financiamento, mais uma vez aos Estados Unidos (National Institute of Health, que financiou o estudo pré-clínico)", afirmou o investigador, que viu o projeto ser recusado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Para os ensaios clínicos posteriores, de validação no homem dos dados obtidos em animais, é necessário "cerca de um milhão de euros", mas Rodrigo Cunha está ciente de que esse financiamento virá "sempre de fora de Portugal".
Na Europa, disse, sete por cento das crianças estão medicadas devido a défice de atenção e hiperatividade e estima-se que nos Estados Unidos sejam 20%.
Regra geral, explicou, a patologia surge por volta dos nove anos de idade e "atinge o pico" de modificação de comportamento, que afeta o dia a dia da criança no seu desempenho escolar e interação social, aos 13/14 anos, idade a partir da qual surge o "perfil claramente patológico".
Este artigo foi publicado pelo JN e revela um estudo da Universidade de Coimbra. O uso da cafeína em crianças com hiperatividade pode ser uma alternativa à medicação com meltefedinato. Já há anos que estudiosos brasileiros publicaram artigos semelhantes mas até agora nenhuma medicação, tendo por base a cafeína foi desenvolvida.
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novo destaque
A APCH - Zona Norte foi mais uma vez destacada na imprensa regional/local com notícias sobre a oferta de serviços
Associação de hiperativos já tem psicologia
O Núcleo da zona Norte da Associação Portuguesa das Crianças Hiperativas já tem serviço de consulta de psicologia em permanência. A associação dispõe também de consulta de nutrição especialmente indicada para crianças com este diagnóstico. Os interessados devem solicitar mais informações através do email apch-norte@sapo.pt ou diretamente na Casa das Associações, 3.º piso.
Obrigada ao jornal
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a APCH - Norte na TV
Esta segunda feira, dia 30 de janeiro vamos estar presentes no programa MVMagazine da MVM TV, das 15H às 17H00 em direto dos estúdios do Porto (canal da ZON TV)
A APCH - Núcleo Norte tem assim uma oportunidade de divulgar informação sobre a patologia da hiperatividade, bem como sobre as iniciativas da própria associação!
O nosso obrigada à MVM pelo convite!
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O núcleo Norte da APCH na imprensa regional
PODE LER-SE NO JORNAL www.labor.pt
Apoio para crianças hiperativas
A inauguração está marcada para novembro, mas S. João da Madeira alberga já a delegação do Norte da Associação Portuguesa da Criança Hiperactiva (APCH)
Todas as quartas-feiras à tarde, o núcleo que fica no terceiro piso da Casa das Associações estará aberto entre as 14h00 e as 18h00. Destina-se a receber pais e professores de crianças com Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA). No passado sábado, primeiro dia de portas abertas à comunidade, o labor foi falar com a responsável pelo núcleo. Mãe de uma criança com PHDA, Teresa Melo explicou que além do atendimento, o núcleo da associação pretende colocar em marcha um programa com sessões de esclarecimento abertas e gratuitas. Trata-se afinal de um sítio onde “as pessoas possam vir tirar dúvidas” e partilhar experiências, explicou Teresa Melo.
A Associação Portuguesa da Criança Hiperactiva não tem fins lucrativos, mas disponibiliza vários serviços gratuitos como a responsável explicou. A associação tem grupos de apoio e suporte familiar e disponibiliza serviços de psicologia e terapia. Além disso, dá apoio gratuito em contexto escolar, um projeto que já está em marcha, com o apoio da autarquia local, conforme a responsável explicou ao labor. “Estar atento é crescer melhor” intervém diretamente na sala de aula, com apoio especializado feito por técnicos e psicólogos.
De acordo com Teresa Melo, “o apoio transversal é fundamental para o sucesso destes miúdos”, ou seja, deve estender-se de casa à escola. “Nem toda a informação que passa está correta”, explica. Teresa Melo nota que muitas vezes os sintomas da patologia são confundidos com questões comportamentais e as crianças são tomadas como mal-educadas, impulsivas e más alunas. A importância do diagnóstico, da medicação ou da gestão familiar em tempos de férias podem ser alguns dos temas a abordar nas sessões de esclarecimento e debates que a delegação do norte está a preparar. A primeira, de apresentação, terá lugar no dia 28 deste mês, na Casa das Associações (junto do Centro Coordenador de Transportes).
Porquê em S. João da Madeira?
A delegação do Norte da APCH abriu em S. João da Madeira graças à iniciativa de Teresa Melo. Mãe de um menino de 10 anos, diagnosticado com PHDA há quatro anos e meio, foi por “necessidade” que entrou para a associação. Lembra que nesta área do país “não havia grande ajuda” e que foi da “vontade pessoal” que nasceu a delegação do Norte da APCH. “Juntei um grupo de mães e porque não abrir isto aqui?”, lembra.
Os associados da APCH pagam 20 euros de cotas anuais e têm direito a uma série de regalias, como preços especiais para consultas e apoio ao nível da Segurança Social e da burocracia nas escolas. Aqui podem usufruir sobretudo de apoio e esclarecimento de dúvidas. “Pais e professores precisam aprender a lidar com a responsabilidade”, explica a responsável.
A inauguração oficial da delegação do Norte da APCH está agendada para o mês de novembro.
Por: Liliana Guimarães
E NESTE OUTRO TÍTULO www.oregional.pt
Por: Joana Gomes Costa
A concretização do núcleo norte da Associação Portuguesa da Criança Hiperactiva (APCH), que tem instalações no 3.º piso da Casa das Associações em S. João da Madeira, surge da colaboração com a Câmara Municipal sanjoanense, que cedeu as instalações, como frisa Teresa Melo, residente em S. João da Madeira e coordenadora deste serviço, sublinhando que esta foi a “primeira vez que uma câmara municipal acreditou na ideia e fez crescer o projecto”.
Em declarações a ‘O Regional’, Teresa Melo – ela própria mãe duma criança portadora de PHDA – explicou que já tinha abordado este projecto junto de outras autarquias, mas foi em S. João da Madeira que encontrou a “abordagem positiva” que levou à sua concretização. Desta forma, este Núcleo da APCH vai trabalhar, no caso concreto do concelho sanjoanense, em articulação com a Câmara, entidade que encaminha para a associação os casos “sinalizados” nas escolas através dos serviços de apoio psico-pedagógico, mas cujo “suporte familiar” não esteja a ser feito.
O apoio e acompanhamento às famílias, assim como a informação à população escolar e geral são dois dos principais objectivos, dado os “muitos mitos” que ainda rodeiam estas crianças.
Embora esteja localizado em S. João da Madeira, este núcleo pretende abranger toda a zona norte.
Apoio gratuito
Teresa Melo sublinha que o objectivo a abrir este novo espaço é permitir que os pais da zona norte “possam usufruir de certas regalias” proporcionadas pela associação.
O Núcleo de S. João da Madeira da APCH vai prestar em permanência serviço gratuito e aberto a todos os sócios e não sócios em questões relacionadas com o acompanhamento de casos diagnosticados, em relações familiares, situações escolares de conflito e questões relacionadas com a Segurança Social. A associação ajuda assim as famílias com “aspectos mais burocráticos”, que são por vezes algo complexos.
Sob pedido, o Núcleo disponibiliza ainda consultas de diversas especialidades, serviço este que será pago, mas com preços especiais para sócios.
Nesta primeira fase, o Núcleo vai ter atendimento presencial apenas às quartas-feiras entre as 14h00 e as 18h00, estando os responsáveis disponíveis nos restantes dias para contacto via telefone ou e-mail. “Há sempre resposta”, garante a coordenadora.
Mais informações podem ser consultadas no blogue http://apch-norte.blogs.sapo.pt/.
O primeiro encontro promovido pelo Núcleo de S. João da Madeira da APCH está já marcado para dia 28 de Outubro. Com início pelas 19h00, esta acção, aberta a todos os interessados, realiza-se no 3.º piso da Casa das Associações (Centro Coordenador de Transportes), na Avenida Dr. Renato Araújo, em S. João da Madeira.
O NÚCLEO NORTE DA APCH AGRADECE A DIVULGAÇÃO NESTE DOIS RECONHECIDOS JORNAIS DA CIDADE